Eternas Despedidas

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“Todos os dias é um vai e vem, a vida se repete na estação, tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais, tem gente vem e quer voltar, tem gente que vai e quer ficar, tem gente que veio só olhar, tem gente a sorrir e a chorar”, cantarolou o nosso querido Milton Nascimento.
A vida é marcada por varias estações e cada uma destas estações optamos: se ficamos... se damos um tempinho... ou seguimos adiante...
Claro que por mais que nos apeguemos, há algumas das estações de nossas vidas, tem uma hora que ou jogamos tudo para o ar e embarcamos em busca de uma outra estação e lá construirmos nossa vida, ou ficamos em nosso mundinho presos a sentimentos, pessoas, coisas que passarão.
Bem sabemos que nestes embarques, requer que deixemos algumas coisas e essas coisas são tão valiosas que ainda tem um pontinho, uma vírgula, um “Q” e assim prevalecem as lembranças.
“É preciso deixar tudo, para ganhar o tudo” disse nosso saudoso Santo Afonso Maria de Ligorio. Mais o “tudo” o que representa? Tudo mãe, pai, irmãos, sobrinho, o tudo amigos, colegas, o tudo faculdade, trabalho, o tudo...
... E que “tudo” é este que se quer ganhar, não seria o tudo...? As reticências prevalecem, nós que muitas das vezes compramos brigas por pessoas que estão à margem da sociedade, que são marginalizados, que não tem o pão nosso de cada dia, para muitos é loucura, tou nem aí, para mim nada mais é que ser seguidor do verdadeiro Cristo, aquele que se fez homem por nós.
“O trem que chega é o mesmo trem da partida, a hora do encontro é também a hora da despedida, A plataforma dessa estação, é a vida desse meu lugar...”
Eai seu José o trem esta em movimento, trilhando um caminho desconhecido, cheios de aventuras, medos e esperanças. Por estes caminhos lá vou eu...

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